quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O mistério do amor
O amor é paciente, é benigno,
o amor não arde em ciúmes,
não se ufana, não se ensoberbece.
(I Coríntios 13.4)
Maria
Pia, olhando-te da janela da minha alma inquieta e do meu coração descrente,
fico a pensar no que te levou a amar e sofrer.
Teu
ser transborda de amor, teus olhos de compaixão, teu coração de sacrifícios, e
de tua alma brota o mais intenso espírito de oração na profundidade de tua
intimidade com Cristo Eucarístico.
Observo-te!
Tu és um ser humano, tão humano que a divindade passou sobre ti. O mistério de
Deus habita em ti.
É
mistério o que te levou a lançar as redes e pescar homens e mulheres para Deus;
É
mistério o que te fez lançar fora os teus medos para encorajar os fracos;
É
mistério o que te fez abraçar as causas dos sem voz e sem vez;
É
mistério o que te levou a lutar pelo povo sofrido;
É
mistério o que te fez acolher o doente que padece de dores;
É
mistério a sua serenidade transmitida aos agonizantes;
É
mistério a tua humildade sabendo acolher outras mãos na missão;
É
mistério o que te fez silenciar diante das calunias;
É
mistério o que te fez partir tantas vezes, mesmo com o coração dilacerado;
É
mistério o que te fez dizer sim, mesmo sem entender;
É
mistério esse carisma que abraçastes;
É
mistério o amor que demonstrastes às tuas filhas;
É
mistério... Essa sua vida que meu olhar e meu coração não conseguem enxergar,
nem entender a profundidade de tão grande mistério, revelado em uma vida, em
uma única vida.
E
agora diante de tão grande mistério, descubro que tu soubeste desvendar o
mistério do amor de Deus por ti.
Na
fragilidade de minhas palavras, peço-te a sua intercessão sobre suas filhas a
quem tanto amas.
Ajuda-nos
Pai, por intercessão de sua filha, a qual revelaste a face do seu filho amado. Ensina-nos
a amar; envolve-nos de compaixão, para vivermos a serviço dos irmãos.
Mostra-nos o rosto do teu divino Jesus, e acende em nós o espírito de oração.
Faze-nos
amantes do teu coração e servas da tua bondade, e dar-nos a graça de seguirmos teus
passos, a exemplo de Maria Pia. Dá-nos coragem e perseverança para Propagar,
Reparar e Restabelecer o rosto de Cristo nos corações dos homens. Amém!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
História de uma apóstola
(por Odileis Lira)
Hoje eu
recordo uma grande mulher
Serena,
humilde e forte.
Que
soube bem viver como Deus quer.
Atraída
pelo olhar de uma Face esplendorosa
Entrega
sua vida e o seu coração sem questionar.
Sabia
o que queria, confiava no Senhor.
Deixou
Ele ser sempre o seu guia
Que
enchia sua vida de alegria.
E
apontava o caminho do amor.
Ver
o rosto de Deus, no rosto do irmão
Que
sofre e que chora,
Que
é vítima de exploração.
Reparar
aqueles rostos era sua inspiração
Restaurar
e proteger, libertá-los da opressão.
Isso
a inquietava e a fazia pensar
Num
jeito diferente de ajudar.
O
tempo foi passando e ela a sonhar
Até
que um belo dia, o sonho começou a germinar.
Plantou
uma semente que logo floresceu
Para
propagar a Face de Jesus, amado seu.
Irmãs
da Sagrada Face. Esse nome recebeu
Aquelas
que um dia levariam
E
em toda parte conhecido tornariam
O
olhar que um dia a encantou.
Maria
Pia Mastena, seu exemplo nos ensina
A
sermos também nós, reflexo de Deus para o irmão
Testemunhas
do Reino, de amor e doação
Discípulas
fiéis, Daquele que primeiro nos amou.
Propagando,
Reparando e Restabelendo
A
face luminosa de Jesus
Nos
rostos desfigurados pelo desamor
Que
clamam por justiça, paz e luz.
Relatos de ontem que fortalecem o presente e inspiram o futuro
(por Daiana Resende)
Se pudesse resumir em uma, ou em poucas palavras
aquilo que brotou do meu coração ao contemplar a simplicidade, o encanto com
que Ir. Fernanda escreveu a História das Religiosas da Sagrada Face, sobretudo
daquilo que brotou ao conhecer uma “miniatura” da vida daquelas que a
compuseram em sua concepção e que já contemplam, gozam do eterno do abraço de
Deus, diria que o coração arde, a alma canta no desejo de fazer da minha vida,
uma daquelas. Mas como já diziam e dizem os velhos sábios, escrever é pouco, e
o que dizer do falar? Torna-se um tanto arriscado. Mas existe um viver que
implica cruzes, vitórias, dificuldades, renúncias, abandono... Eis o convite!
Ouvindo o relato de alguém de suas características, jeito de ser ou de algo que
aconteceu costumo me deixar envolver a ponto de desenhar o rosto daquela
criatura em meu coração e no que se refere a uma história como a da Sagrada
Face, a minha imaginação me transporta ao passado e é como se eu fosse uma
peça, uma pétala naquele jardim envolvido, conduzido e acariciado pelas as mãos
de Deus. Foi o que aconteceu comigo nos vários momentos em que paramos para
refletir, conhecer esse desenrolar, desabrochar da maravilhosa obra de Deus que
tem por nome, Religiosas da Sagrada Face. Relatos de ontem que fortalecem o
presente e inspira o futuro. Um presente Rosto marcado por lutas, por desafios,
mas principalmente um rosto vivo, bastante vivo envolvido pelo reflexo da
simplicidade e audácia no desejo de Reparação daquela face presente em tantas
realidades de sofrimento que bate como o vento em nós pedindo socorro,
inclusive na nossa própria realidade, reparação desse rosto para fazê-lo
realçar o brilho daquele primeiro Rosto, daquele primeiro olhar acolhedor que
inundou de amor o coração daquela pequena. Amor tão forte, tão profundo, tão
humano, tão suave que acaba por escapar de nós de nossa compreensão. Ele é
mais, muito mais do que o nosso humano. É aquela mesma Face que outrora
apaixonou a Bem aventurada Mastena e aquelas que a seguiram, que hoje quer
enamorar a cada uma de nós que desejamos imprimi-la em nosso coração e fazê-la
refletir em nosso Rosto. Sejam também vocês: Ir. Lina, Fátima, Odileis, Elaine,
Daiana... Instrumentos nas mãos de Deus, um canal por onde passa e chega aos
outros esse Rosto que é misericórdia, amor no abandono de nós mesmas. Umas
pelas outras e todas juntas pelos outros.
"Esta é a geração que Te procura,
Que busca a tua face ó Deus de Jacó."
Maria Pia Mastena
Por Elaine Benedito
I
Vou
contar uma história
Que
vai lhe agradar
De
uma heroína
Que
teve uma vida exemplar.
II
07
de Dezembro de 1881 ela nasceu
E
o nome de Tereza recebeu
Trouxe
aos aos pais grande alegria
E
no mesmo mês ela se batizaria.
III
Aquela
família era de fé
Grande
era a sua devoção
E
o amor à Sagrada Face
Tereza
já cultivava no coração
IV
Ainda
muito pequena
Desejava
receber a Eucaristia
Mas
como a idade não permitia
Simbolicamente,
imagens de Cristo ela engolia.
V
Aos
09 anos de idade, Jesus ela recebeu
Momento
que nunca esqueceu
Conservando
sempre no coração
O
dia da sua primeira comunhão.
VI
Estava
tão repleta de felicidade
Que
fez o voto de virgindade
A
Deus se consagrou
E
a vida religiosa ela buscou.
VII
Um
dia rezando na Igreja ela estava
O
sacristão as portas fechou
Não
percebeu que a menina rezava
Mas
com serenidade ela não se apavorou.
VIII
Era
uma jovem muito inteligente
Catequista,
animadora paroquial competente
A
cada dia crescia nela o desejo de a Deus se consagrar
E
em 1901, no convento ela decide entrar.
IX
Por
muito tempo
As
Irmãs da Misericórdia ela se doou
Mas
no seu coração sentia uma inquietação
E
com o conselho de Dom Eugênio fez uma opção.
X
A
congregação ela deixou
E
no mosteiro entrou
Muita
gente não compreendeu
Desprezo
e calúnias ela recebeu.
XI
Os
poucos meses na solidão
Deus
fala ao seu coração
E
como resposta a esta inspiração
Maria
Pia funda uma congregação.
XII
Propagar,
Reparar e Restabelecer
A
Face de Cristo nos irmãos
Seria
o carisma da congregação
XIII
Para
iniciar a congregação
Precisaria
de um lugar
E
com ajuda de seu irmão
Em
san Fior ela foi habitar
XIV
No
inicio foi difícil
Mas
ela não desistiu
Não
mediu esforços
E
a batalha continuou
XV
Surgiram
as primeiras jovens
Para
ingressar na instituição
E
depois de um retiro
Fizeram
a primeira vestição.
XVI
Aumentava
o numero de vocações
E
então se fez necessário preparar as constituições
Até
a aprovação, a Madre sofreu acusações
Mas
com sua fé e dedicação, Deus atende suas orações.
XVII
Na
festa da Imaculada Conceição
Foi
aprovada a nova instituição
Dia
de muita alegria
Para
o coração de Maria Pia.
XVIII
Passados
alguns anos, a Madre preparou
A
história da congregação
E
em 1947 tornou-se conhecida pela Igreja universal
Fato
esse que deixou as Irmãs numa felicidade sem igual
XIX
Eita
que exemplo de mulher
As
dificuldades não abalaram sua fé
Em
Deus ela confiou
E
o seu sonho realizou.
XX
Vou
terminando minha rima
Para
falar que na terra, a missão de Maria Pia termina
28
de junho de 1951, no céu ela foi morar
Para
o rosto de Cristo contemplar.
XXI
Esta
é a história de Maria Pia
Que
sempre viveu na santa alegria
Mesmo
diante das dificuldades
Serena
ela permanecia.
XXII
A
congregação se expandiu
Algumas
irmãs deixaram a Itália
Para
evangelizar neste lindo país
Chamado
Brasil.
XXIII
Que
testemunho ela nos deixou
Mulher
que não se acomodou
E
com coragem e determinação
A
Face de Cristo propagou
XXIV
Eis
a nossa missão:
Reparar
o rosto de Cristo no irmão
Não
sejamos indiferentes
Com
tantas pessoas que precisam da gente.
Despertar Jovem
quarta-feira, 9 de maio de 2012
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